Ellie Ga (New York City, 1976) é uma artista e escritora. Os seus vídeos narrativos e performances são contados através de conversas diárias, desvios poéticos e pesquisas obsessivas. As suas investigações abordam questões sociais urgentes, frequentemente em contextos inesperados: desde as ruínas submersas do antigo Farol de Alexandria (Square Octagon Circle) e o mapeamento do quotidiano no Oceano Ártico congelado (The Fortunetellers) até ao estudo de mensagens em garrafas, tanto como ferramentas para estudar as correntes oceânicas como metáfora para o exílio (Strophe, A Turning; Gyres 1-3). Em Quarries, histórias de resistência são extraídas de locais improváveis e encontradas em superfícies negligenciadas, incluindo os mistérios das ferramentas de pedra pré-históricas até ao trabalho dos pedreiros que pavimentavam as ruas de Lisboa.
Ga recebeu a bolsa Guggenheim Fellowship 2022 em Film-Video e o seu trabalho Gyres foi incluído na Whitney Biennial of American Art de 2019. Anteriormente, recebu uma bolsa de investigação artística do Swedish Research Council. Em 2019, foi artista da FLAD em residência no AIR 351, Cascais. Exposições recentes incluem Gyres na Galeria ZDB, Lisboa, e em 2022 Quarries estreou no Jeu de Paume, Paris; Bureau, Nova Iorque; e FID, festival de cinema documental, Marselha.